Carta à IGAP – Inspeção Geral das Atividades Culturais a propósito do filme em exibição: “Miss Violence”

Caros Senhores:

Assisti ontem, dia 28 de novembro de 2016, a uma parte muito significativa do filme “Miss Violence” no cinema City Alvalade na sessão das 21h40.

Previamente li a sinopse do filme no sítio do Cine Cartaz, que transcrevo em anexo e, face à temática sensível referida na descrição, observei atentamente a classificação etária do filme, “maiores de 14 anos” classificação esta que, creio e de acordo com o Decreto-Lei n.º 23/2014 de 14 de fevereiro, seja da autoria da Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC).

Ciente de que seria um filme de conteúdo sensível mas, perante tão grande número de galardões e tranquilizada com o “maiores de 14 anos”, resolvi assistir ao filme até porque, o dia 25 de novembro não vai longe, Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, e seria também uma forma de o elevar.

Sentei-me na sala de cinema e sem grandes delongas em apresentações, entrei de chofre na casa de uma família qualquer onde se festejavam os 11 anos de uma rapariguinha, numa aparente aprazível e modesta festinha de aniversário contudo, passados poucos minutos, essa mesma rapariguinha de rosto apático esgueira-se pela varanda da sala, atira-se e morre estatelada no chão da rua. Se esta cena, é cena assimilável por “maiores de 14 anos”? Sim, talvez seja, realmente assistimos com uma certa indolência, quase todos os dias, aos aleppos da Síria, onde a morte, o sangue, a destruição e os farrapos se misturam em imagens cinzentas de sem rostos, sem abrigos e sem nadas.

A partir desta cena, o realizador convida-nos a entrar de vez na casa da tal família, fiquei sentada num canto onde ele, com mestria de conhecedor, fez incidir a minha atenção em pormenores como o saltitar inocente de uma criança, as pernitas à mostra nuns calções ou minissaia, entreabertas com a naturalidade de quem se senta num sofá, os movimentos pela casa, o entrar de um homem para uma divisão com uma das crianças, o fechar da porta, os rostos em permanente alerta, a precisão na arrumação dos objetos, a comida ora abundante ora inexistente. Em crescendo passo a ver: uns meninos a chamar avô a um homem que ao principio parecia o pai, uma rapariga gravida a ser levada pelo pai a uma casa de outro homem, a própria esposa desse homem a ficar 3 dias na cama e aparecer em cena marcada de nódoas negras depois de perceber que tinha sido “a noite daquilo”, uma rapariguinha de 14 anos ser levada pelo pai a uma casa com 2 homens, 2 homens e o próprio pai violarem em cena explicita, clara e luminosa a menina de 14 anos e, para culminar, o levar de uma menina que talvez tivesse 6 anos a casa de outro homem que lhe ofereceu um gelado.

Para mim o filme acabou aqui. Saí da sala. A seguir vomitei.

Tenho 52 anos, sou uma mulher independente, urbana, licenciada, esclarecida, cinéfila e culta. Tenho 52 anos e deveria ter sido alertada para o que ia ver. Não fui ver um filme para “maiores de 14 anos”, fui assistir a um documentário ficcionado, exemplar é certo – parabéns ao realizador, que retrata a violência mais bárbara, dura, crua e horrorosa que se pode passar, (e passa) numa casa qualquer.

Hoje, previamente à escrita deste texto fui certificar-me no sítio do IGAC qual a classificação deste filme e reparo que está escrito para “maiores de 16 anos”.

Mesmo assim pergunto ao IGAC, quem classificou este filme para “maiores de 16 anos”? Já agora, quem classificou este filme, foi um homem? Ou um grupo de homens? Timidamente, ainda avento em perguntar, foi uma mulher que classificou este filme para “maiores de 16 anos”? E ainda, o que é para os senhores um filme para “maiores de 16 anos” ou para “maiores de 18 anos”?

Não é misandria o meu comentário diferenciador entre homens e mulheres, nem de feminismo se trata. O que eu sei é que as mulheres não abundam em lugares de decisão e o que eu sei, é que a temática do filme é particularmente acutilante para as mulheres e que, dificilmente, as mulheres deixariam passar semelhante classificação. Ela é na verdade ultrajante.

Estarão os senhores a prestar um bom serviço público? Com que critério andam a ser classificados os filmes? Que consciência e sensibilidade têm os senhores, para classificar um filme deste teor de violência no escalão de “maiores de 16 anos”? Que tipo de vigilância fazem aos sítios habituais na Internet, que anunciam os filmes em cartaz e aos próprios cartazes que propagandeiam os filmes nos cinemas?

Estamos num país, Portugal, em que nos últimos 11 anos se registaram 428 femicídios e 497 tentativas de crime contra as mulheres por razões de violência doméstica, dados de 2016, os senhores conhecem estes números?

Sou consumidora e tenho o direito a saber.

Este filme, meus senhores e, eventualmente, minhas senhoras, não deve ser visto sem uma advertência clara do seu grau de violência. Este filme não deve ser dado de bandeja a jovens de 15 anos, de 16 anos, de 17 anos, de 18 anos, de 20 anos de 21 anos e mesmo a adultos de 52 anos, deve ser dado com uma especial e visível advertência.

Violência, não são só tiros ou cabeças decepadas. A violência do silêncio é a mais dolorosa e é por esse motivo que escrevo à IGAC onde eventualmente vou ser lida por um homem, ou por um grupo de homens que, em grupo, classifica os filmes que saem para a nossa praça.

Se este filme deve ser visto? Sim, deve, mas por quem tenha maturidade e esteja psicologicamente preparado para o ver e o entender.

Aguardo resposta.

Cumprimentos,

missv

Anexo:

Miss Violence

Título original: Miss Violence

De: Alexandros Avranas

Com: Themis PanouReni PittakiEleni Roussinou

Género: Drama

Classificação: M/14

Outros dados: GRE, 2013, Cores, 98 min.

 

A vida em casa de Aggeliki é perfeita e organizada. Ali, tudo está planeado ao milímetro e nada parece falhar. Até que, no exacto dia do seu 11.º aniversário, a menina cai da varanda de casa. Quando é encontrada, já morta, tem um sorriso no rosto. A polícia e os serviços sociais são chamados a avaliar o que terá acontecido. A família, que não admite a hipótese de suicídio, afirma que se tratou de um acidente e tenta avançar o melhor possível. Tudo parece acontecer como habitualmente até, numa conversa com a polícia, o mais pequeno da família revelar pistas sobre um facto horrível que, durante anos todos têm mantido em segredo…

Um filme dramático sobre repressão e violência que esteve em competição na 70.ª edição do Festival de Cinema de Veneza, onde Alexandros Avranas recebeu o Leão de Prata para Melhor Realizador e Themis Panou o prémio de Melhor Actor. 

A estreia de “Miss Violence” é feita pela Legendmain Filmes em parceria com a APAV- Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, no âmbito do Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres (assinalado no dia 25 de Novembro) e com o apoio de várias instituições públicas – tais como a CIG – Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género ou o Núcleo para a Igualdade do Departamento para os Direitos Sociais da Câmara Municipal de Lisboa – e associações privadas como a Plataforma Portuguesa das Organizações Não-Governamentais para o Desenvolvimento.

 

ill world

“Não foi a coisa mais fácil para mim. Houve algumas vezes durante esta última semana em que tudo o que desejei foi enroscar-me com um bom livro ou com os nossos cães e nunca mais sair de casa”.

“Sei que na última semana muitos se questionaram se a América é o país que acreditávamos ser”, afirmou Clinton, para acrescentar: “Ouçam-me quando vos digo: a América vale a pena. As nossas crianças valem a pena. Acreditem no nosso país e lutem pelos nossos valores, sem nunca, nunca desistir”.

in Jornal Expresso 17.11.2016

mehilary
NYC – before elections

tia Bebé (1930-2016)

tinha aqui uns 60 anos.

era muito bonita a tia Bebé. era sempre ela que me oferecia um livro da Anita nos meus aniversários de criança. escrevia-me uma dedicatória no cantinho superior esquerdo da contracapa: Para a querida Giginha muitos beijinhos no seu aniversário.

foi diferente das outras mulheres no seu tempo. corajosa nas decisões. e dava umas gargalhadas invejáveis.

Maria Isabel. Bebé.

até logo.

tiabebe3

Carta a um Filho da Puta

Caro Vizinho:

Fui ontem autuada em € 102,00 por reboque e tempo de estacionamento no parque da polícia no Restelo e em € 60,00 por multa de estacionamento do meu pequeno Hyundai i10 em lugar concedido a um lugar de estacionamento para viatura de deficiente, ou seja, paguei um total de € 162,00 para reaver o meu bem, o meu indispensável carrito branco.

Com esta carta, admire-se caro Vizinho, não venho encetar nenhum tipo de hostilidade, venho antes agradecer-lhe. Agradeço-lhe a simpatia de ter chamado o reboque às 00h45 de dia 20 de setembro para arrastar o pequenote da transgressão que cometia pois, foi esse episódio que me permitiu uma ida até ao Restelo para reaver o meu baixinho, lugar não visitado já há algum tempo e digo-lhe, foi um regalo para os meus olhos, um deleite, o vislumbre daquele azul ferrete do nosso Tejo enquanto descobria com a tranquilidade domingueira a Rua Gregório Lopes (pode ser que um dia destes também precise). Agradeço-lhe igualmente o cuidado com que promoveu a vigilância da nossa rua, (sim, também moro na Rua XYZ ), na noite de 20 de setembro, chamando a polícia e trazendo os nossos guardiões públicos até ela, o que, certamente, afastou os eventuais malandros que por aí andam e quiçá se preparavam para lhe roubar o “autocarro” que estaciona na nossa rua. Perdoe-me chamar “autocarro” ao seu rico jeep tão desportivo e com tração às 4 rodas, não o quero depreciar de forma nenhuma, mas é que ele, não sendo um mastodonte, ocupa dois lugares de estacionamento na cada vez mais diminuta área de parqueamento da nossa rua. Dois lugares, caro Vizinho! Desculpe-me a ousadia da pergunta, mas não lhe parece um exagero?

Mas não me fico por aqui nos meus agradecimentos, há um especial e que por ser especial e ter sido o resultado de um comportamento tão delicado e corajoso, deixo para último lugar. Não me esquecerei da sua amabilidade em baixar os olhos e se manter silencioso quando, na manhã de dia 20 de setembro me dirigi ao seu “autocarro” e perguntei a um seu familiar ou amigo se tinham visto um carrito branco ali estacionado com uma das roditas no alcatrão que a benevolente CML lhe concedeu. O seu amigo ou familiar referiu por 2 vezes que tinha acabado de chegar e o senhor caro Vizinho, sentadinho dentro do jeepão, baixou os olhos e com eles baixos e sem proferir uma palavra, disse-me tudo. Obrigada pela declaração. Sabe caro Vizinho, obrigou-me a usar o telefone e os vários números dos serviços públicos que o Estado que nos governa tem criado para ajudar os cidadãos aflitos. Funcionam bem, estou contente por ter sido bem atendida, por saber que os impostos com que taxam os rendimentos do meu trabalho estão a ser bem empregues, que há pessoas educadas e folguei em saber que a polícia só vem rebocar carros quando chamados por cidadãos escrupulosos.

Tanta coisa boa que vivi e aprendi ontem, tudo porque deixei uma rodita do meu carro, apenas uma, no “seu” alcatrão.

Apesar da deficiência que o atormenta desejo-lhe as maiores felicidades, caro Vizinho,

Maria de Lisboa

Lisboa, 21 de setembro de 2015

Em anexo: fotografia alusiva ao passeio até ao Restelo

Multa  jeep

(nota 1: carta deixada no para-brisas do jeep do fulano no dia 21 de setembro de 2015; nota 2: nunca dei conta de nenhuma deficiência visível no fulano; nota 3: o jeep não tem dístico de carro de deficiente)

«O Passos Coelho também era pobre?»

pergunta a menina filha de emigrantes portugueses da escola no Luxemburgo.

passoscoelho

e responde o bacoco do Crato, que não, que não era, que achava que não era, com os presuntos atrás das costas integrado numa comitiva de ar salazarento.

e depois o Coelho a dizer que o pai era médico e a mãe enfermeira, e a criança a retorquir-lhe que a mãe em Portugal trabalhava em 6 cafés, sabe lá a miúda o que é ter um pai médico e uma mãe enfermeira, se o que ela viu foi a mãe a fazer as malas para sair de uma terra ingrata, governada por uma corja de incompetentes e aproveitadores.

Estive no Luxemburgo há uns 4 anos e portugueses há-os por todo o lado, feios, feios, feios, nunca vi portugueses tão feios como no Luxemburgo, perdoem-me malta, mas só vi feios, deve ser do clima que está sempre pardacento e merdoso e vos faz macilentos. Mas o que têm de feios têm de bom coração, de simpatia e de cordialidade. Depois, trabalham de sol a sol, é ou não é pessoal? É de noite e dia e o dia lá acaba cedo porque não abunda sol por aquelas bandas, é nos táxis, nos supermercados, nas lojas disto e daquilo, nos guichés dos bilhetes, nas portarias das salas de espetáculos, nos autocarros, há portugueses por todo o lado e fala-se português em qualquer rua, em qualquer sala, em qualquer transporte.

«em Portugal apesar de tudo as coisas têm vindo a melhorar», diz o idiota aos portugueses do Luxemburgo que não são parvos e só lá estão porque as coisas em Portugal, sobretudo, têm vindo a piorar!

Menstruação

mestrua

+

ontem, as ações da PT chegaram a perder quase 30%, caíram pela 1ª vez abaixo de 1€  e um analista dizia que: “pelo facto de o tribunal [do Luxemburgo] ter rejeitado a proteção de credores à Rioforte é um sinal que a Portugal Telecom poderá não recuperar o montante da dívida” e esta puta da Ministra das Finanças diz hoje: “Não vejo como o BES pode ter impacto na economia”. 

Nosso Senhor a castigue com uma menstruação monumental e dolorosa!

“Espero que aqueles que fazem as acusações possam publicamente comprovar” (PePaCo)

ima1

 

A Celeste é mãe solteira. Nunca gostou da filha. Nem do neto. Namora com garotos desde os 15 anos. Compra-lhe os iogurtes do sabor que eles querem e grita com eles ao telefone. Dorme com os gatos a quem chama gatinhos, mais os garotos.

Ouvido no metro a uma rapariga que falava ao telemóvel: – “Amor, estou nos Anjos. Queres vir cá ter comigo?”

A Preta que limpa as casas de banho aqui no trabalho toma café da máquina dos empregados, sentada no balde das lavagens ao lado de uma das retretes. Vejo-a quando vou mijar, na retrete ao lado.

O Eduardinho tem 36 anos. Já é chefe mas vive na casa dos pais com a irmã que também é crescida. Não tem namorada e ainda não fez nenhum filho. Semanalmente faz e distribuiu um jornal eletrónico com as novidades da liga de futebol do departamento. Chama-lhe Pasquim.

O Barata é daqueles homens que tem cócegas nos tomates algumas vezes por dia. Às vezes levanta-se do lugar e espicharra a pila e o resto do corpo como se se estivesse a espreguiçar. Outras, desaperta o cinto, baixa as calças e ajeita a camisa para dentro. Vejo-lhe sempre a cor das cuecas.

 

Música: Forbidden Colours

Férias em família ?!

623_1family_on_motorbike

Nós agora para marcar férias temos de contar com:

a disponibilidade da mais velha e da do meu mais novo que é sempre diferente da irmã, da dos 2 dele que dependem da marcação de férias dos avós e da mãe, bem como da do marido da mãe que também pode ser diferente. Para além disto temos de conciliar com os nossos próprios planos de férias que não são exatamente iguais e dar uma margem razoável para as chamadas de emergência que estão constantemente a acontecer.

Depois ainda temos de considerar que uns só dormem cerca de 6 horas e se deitam pelas 22h00 e outros são notívagos e se levantam ao meio-dia e portanto têm de ser separados para não se incomodarem, outros fazem do jantar a refeição mais forte e outros só almoçam e lancham, uma tem medo de alturas e bichos de toda a espécie, um tem uma lesão no menisco e diz que não pode andar muito, outro tem de ter wireless nem que seja no Pico do Evereste pois não se separa do computador senão fica com síndrome de abstinência e outro ainda tem de correr todas as manhãs pelo menos 1 hora.

Resumindo e concluindo, em véspera de feriado passámos agora os 2 cerca de 1 horita ao telefone, enquanto em simultâneo clicávamos em imagens de resorts paradisíacos, românticos e tentadores por esse mundo fora, e ficámos a perceber que em comum, nos restam mais ou menos 2 dias, ao que nos perguntámos de seguida: – mas isto dá para quê?

Foda-se!

// // <![CDATA[
document.write('’);
document.write(”);
document.write(”);
document.write(”);
// ]]>

 

E a máfia aqui tão perto

mafia_by_Mafia_Suit

 

Ricardo Salgado não actuava sozinho. Tinha sócios, “capangas” e testas de ferro. Onde estavam? Alguns na Sede da Avenida da Liberdade com funções de administradores, chefias e responsáveis de departamentos, outros, em estreito contacto com os clientes nas agências da Instituição, os operacionais, eram meros gestores de conta.

Deem caça a essa gente toda!

580px-Mafia_family_structure_tree.en.svg

 

bes

“Isto não é só um relatório de contas, é um relatório de crimes” (José Gomes Ferreira na SIC Notícias em 30 de Julho de 2014)

 

As contas apresentadas ontem pelo BES não são contas, é uma autópsia, uma condenação feroz à anterior administração e um catálogo de indícios e acusações que puseram o banco de pernas para o ar e levaram o Banco de Portugal, ainda ontem ao fim da noite, a redigir o comunicado mais violento (digo: bárbaro) da sua história. (…) A ordem de purga imposta aos administradores da anterior gestão que ainda não tinham saído do banco – e que afetará também as linhas imediatamente abaixo – é um tiro de canhão que está neste preciso momento a fazer estremecer o edifício da avenida da Liberdade. (31/07/2014 | 12:35 |  Dinheiro Vivo)

 

 

O tio Ricky Holy Spirit

19

 

 

Há cerca de 2 dias, o Tio, anda a ser dado por muita gente que escreve aqui e ali, a mesma gente que passa a vida com o rabo sentado num estúdio de televisão, como uma vítima de linchamento público porque, coitado, não é malandro nenhum mas sim um banqueiro da maior importância nacional.

Veja-se o que o Proença filho, que o defende tal como o Pai desde sempre,  diz do tadinho do Tio Ricardo:
“múltiplos comentadores que não conseguem esconder o encanto por uma alegada desgraça alheia que parece pôr fim a décadas de sucesso e poder. Sim, faz parte da nossa essência nacional, odiar o sucesso, o poder económico e a riqueza” (mais aqui).

Ludibriar as opiniões é realmente muito fácil e em nome do compadrio tudo se faz.
Proença, a minha essência, e sou uma mulher nacionalíssima e portuguesíssima, é mais odiar a ladroagem baseada no podre poder económico e na riqueza conquistada à custa do esmagamento dos outros.
Ca nojo!

anjo

… muito bom o cartoon do André Carrilho

… mais sobre o Anjinho“Em segundo lugar, convém explicar que andar a fustigar a justiça numa altura destas é prestar um fantástico favor a Ricardo Salgado e ao seu vasto exército de beneficiários e serventuários.”

ups!

Vem aí um furacão e só começou a chover